Está no ar e na sua casa o campeão de vendas da TV aberta brasileira


O BBB23 é um daqueles programas viciantes, papo em toda rodinha e a galinha dos ovos de ouro da Globo. O reality bateu todos os recordes de patrocinadores, são 34 no total. O mercado Livre abraçou a cota big na “bagatela” de R$ 105.000.000,00. Isso mesmo, mais de cem milhões de reais!

A dimensão do reality é tão grande que mesmo quem não está dentro dele, pega carona no sucesso do BBB para engajar nas redes sociais.

A versão de 2023 vem mais sintonizada com o momento atual e aposta forte na inclusão de LGBTQIAP+ e pretos, tanto no time “camarote”, quanto no “pipoca”, produzindo uma forte ligação com o público de casa.

Mas, por que as marcas investem tanto?

Quem anuncia no BBB é visto, antes de tudo, como autoridade e dispara à frente da concorrência, já que o reality defende que somente os “bigs” participam e isso inclui as marcas patrocinadoras, é claro.

A parceria com o programa conecta a empresa a novos consumidores por meio dos jogos e das provas com os participantes. Os espectadores acabam conhecendo melhor os produtos e adquirindo-os para experimentar.

Exemplo disso foi o Ademicon administradora de consórcio, na edição de 2022, que no mês de março vendeu 40% a mais que no mesmo mês do ano anterior. O resultado foi tão satisfatório que a empresa terá participação três vezes maior no BBB deste ano.

Outra marca que comentou sobre os ganhos foi a Amstel, afirmando que nos primeiros 30 dias de programa, o volume de menções à marca no Twitter aumentou em 350%.

Em 2023, antes mesmo de o programa começar, as empresas já haviam investido mais de 1 bilhão de reais em publicidade, e é a primeira vez que todos os espaços comerciais do reality show foram vendidos.

Até mesmo a cota liberada pela Americanas, após o rombo de 20 bilhões, foi rapidamente comprada pelo concorrente Mercado Livre, mostrando de uma vez por todas que publicidade não se trata de custo, mas sim, de investimento.

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